Efeitos de Frustração e Correlações Antiferromagnéticas em Sistemas Eletrônicos Fortemente Correlacionados
Nesse colóquio são apresentados três cenários com resultados não convencionais onde a presença de frustração e correlações antiferromagnéticas parecem ser elementos fundamentais. O primeiro deles é o diagrama de fase do composto CeNi1−xCux. Esse diagrama ilustra como a presença de desordem combinada com a competição entre ordem magnética e efeito Kondo originam, por exemplo, um estado “Cluster Glass”. Do ponto de vista teórico, diversas formas de desordem são introduzidas no modelo Ising-Rede Kondo que podem permitir entender qual a natureza da frustração que aparece no CeNi1−xCux. Também é discutida uma reformulação daquele modelo em termos de clusters de spin. O segundo cenário apresentado é uma classe de transições de fase conhecida como transições inversas (derretimento ou congelamento) que podem ser encontradas, por exemplo, em cupratos. Nessas transições, a fase ordenada tem maior entropia que a desordenada. É discutido o papel que a frustração e efeitos quânticos podem exercer para destruir ou preservar o congelamento Inverso. Finalmente, são investigados os efeitos de correlações antiferromagnéticas no modelo de Hubbard de 3 bandas. Existem indícios que esse mecanismo possa estar presente em cupratos. Para isso é utilizado o método dos dois pólos que é adequado para esse propósito. Particular atenção é dada as anomalias que as correlações antiferromagnéticas podem produzir na superfície de Fermi nessa aproximação.
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