Nuno Crokidakis - IF-UFF
Modelos de Ising na presença de desordem, tanto nas interações quando no campo magnético, vêm sendo bastante estudados desde a década de 80. Porém, algumas questões fundamentais continuam sem resposta. É consenso que, no caso da desordem no campo magnético, o modelo de Ising em 3 dimensões (na rede cúbica LxLxL) tem uma transição de fase em temperatura finita. Porém, não se sabe ao certo qual a ordem desta transição, e se os expoentes críticos são universais, ou seja, se são os mesmos para qualquer valor de desordem. Resultados baseados na teoria do campo médio e no grupo de renormalização sugerem transição de primeira ordem, ao passo que a análise do estado fundamental e simulações recentes indicam transição contínua. Por outro lado, a universalidade dos expoentes foi sugerida na década de 90, mas em redes com tamanho muito pequenas (L
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